segunda-feira, 28 de outubro de 2013

ARTESANATO

Hoje os tempos são outros e outras são as nossas necessidades. As peças de então, atualmente, parte integrante do que se denomina por Artesanato, escasseiam e poucos são os artesãos que se dedicam a esses ofícios.Porque se trata de um espólio importante e digno de ser preservado, na vila da Lousã prevalecem algumas artes antigas como as de confecionar peneiras e outros utensílios em madeira e arame; de produzir diversificadas peças em renda; e, mais recentemente, de moldar' miniaturas das casas serranas em xisto, pedra da Serra da Lousã.

Festas e Feiras


Na Lousã, para não se perder a identidade religiosa ancestral da sua população, realizam-se as seguintes festas/feiras:

- Festas em honra de Nossa Senhora da Piedade durante os meses de Abril e Maio (festa móvel)

- As festas da Vila, profanas, têm lugar no mês de Junho, aquando da organização da Feira de São João

- Feira de São João, na vila de Lousã, a Câmara Municipal organiza ainda a Feira da Castanha e do Mel ao longo de um fim-de-semana do mês de Outubro ou de Novembro


- A Feira de Artesanato (em Setembro ou Outubro), no âmbito da qual artesãos regionais e nacionais expõem e vendem as suas peças
Lendas e Tradições


-Dança e Cantares
Fazem parte da memória dos mais velhos, os serões bem passados com modas como o vira e o fado mandado entre outras, que se dançavam e cantavam aquando das festas e no final do dia de trabalho, e que hoje fazem parte do espólio do Grupo Folclórico local.

-Lenda da Princesa Peralta

Reza a lenda, perpetuada numa tela de Carlos Reis (no Salão Nobre da Câmara Municipal), que o emir mouro Arunce (nome do rio que desce a Serra da Lousã, circunda o castelo e se dirige à Vila) teria fundado o Castelo para proteger a sua bela filha, Peralta, enquanto ele estivesse em campanha no Norte de África.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Fauna


Aves: interessante sob o ponto de vista dos habitats: ribeiros de montanha, bosques mistos, hortas e prados junto às aldeias. Melro-d’água, dom-fafe, petinha dos campos, aves de rapina (açor, gavião, águia-de-asa-redonda), corujas, mochos, peneireiros-de-dorso-malhado.
Mamíferos: o melhor período do dia para a sua observação é o nascer ou o pôr do sol.
Pequeno porte: doninha, gineto, raposa, lontra, coelho, lebre.
Grande porte: javali, corso, veado.
Anfíbios: podem ser encontradas sob a vegetação, no solo húmido, nos locais mais sombrios. Salamandra lusitânica, rã, rela, trintão.
Répteis: classe indispensável aos ecossistemas existentes. Hibernam no Inverno e podem ver-se ao sol nos dias mais quentes. Cobra-bastarda, cágado, lagartixa, sardanisca , osga, víbora-cornuda, lagarto-de-água.


Flora


Vegetação autóctone: coberto vegetal tipicamente mediterrâneo (carvalho português, sobreiro, medronheiro e plantas odoríferas).
Vegetação introduzida pelo Homem: pinheiro bravo, pinheiro silvestre, pinheiro negro, acácia, mimosa, cedro do Buçaco, abetos, cedros do Atlas, eucalipto e folhosas diversas.

Vegetação nos cumes mais elevados e vertentes de ribeiras: formações do tipo mato (urzais, carquejais, tojais e giestais).

terça-feira, 22 de outubro de 2013


Gastronomia


         Nos tempos mais antigos, teve a castanha um papel preponderante na alimentação do povo da Lousã, assim como as hortaliças, caça, alguns produtos de animais domésticos, juntamente com pão e trigo e centeio. Depois vieram o milho e a carne de açougue, e mais tarde a batata, arroz e peixe seco (bacalhau e outros), o peixe de água doce - truta e bogas desde há muito são utilizados uma vez que estavam acessíveis no rio Arouce ou mesmo no Ceira.
Gastava-se uma maior quantidade de azeite, mas relativamente pouco vinho. O arroz doce nunca falta nos casamentos, com belos desenhos e letras bordadas com canela. Nos últimos tempos do século XIX a alimentação da maior parte dos lousanenses resumia-se ainda à broa (em geral de milho amarelo, moido nas muitas azenhas espalhadas ao longo dos rios e levadas), hortaliças (couves e nabos), batatas, feijão, arroz, sardinha, azeitonas e bacalhau (sobretudo na Quaresma). Só em dias de festa é que comiam carnes e têmpero de carne de porco. As sopas em geral continham pouco caldo, ou eram quase secas, eram postas sobre broa esfarelada e abundantemente regada com azeite no prato. As sopas típicas são feitas com nabos e respectivas cabeças cortadas às rodelas finas.
Nos tempos mais antigos, teve a castanha um papel preponderante na alimentação do povo da Lousã, assim como as hortaliças, caça, alguns produtos de animais domésticos, juntamente com pão e trigo e centeio. Depois vieram o milho e a carne de açougue, e mais tarde a batata, arroz e peixe seco (bacalhau e outros), o peixe de água doce - truta e bogas desde há muito são utilizados uma vez que estavam acessíveis no rio Arouce ou mesmo no Ceira. Gastava-se uma maior quantidade de azeite, mas relativamente pouco vinho. O arroz doce nunca falta nos casamentos, com belos desenhos e letras bordadas com canela. Nos últimos tempos do século XIX a alimentação da maior parte dos lousanenses resumia-se ainda à broa (em geral de milho amarelo, moido nas muitas azenhas espalhadas ao longo dos rios e levadas), hortaliças (couves e nabos), batatas, feijão, arroz, sardinha, azeitonas e bacalhau (sobretudo na Quaresma). Só em dias de festa é que comiam carnes e têmpero de carne de porco. As sopas em geral continham pouco caldo, ou eram quase secas, eram postas sobre broa esfarelada e abundantemente regada com azeite no prato.


Os cozinhados mais célebres e típicos são:

Migas ou “aferventado”

Chanfana

Sardinha albardada

Tigelada lousanense

Tibornada no lagar

Cabrito grelhado


"No dia em que se fazia aguardente, convidavam-se os amigos e oferecia-se a ceia (que era a tibornada). Assim se ia conversando e provando a aguardente pela noite fora, enquanto faziam companhia ao dono na "lambicada".
Também era uso fazer a tibornada por altura da apanha da azeitona e quando se fazia o azeite no lagar. Este prato era então feito no inverno no período de funcionamento dos lagares. Todos comem do mesmo alguidar ou em pratos individuais, sendo neste caso os lagareiros os primeiros a servirem-se uma vez que foram eles que confeccionaram a refeição, assim se passava um serão agradável entre amigos.
No dia em que se fazia aguardente, convidavam-se os amigos e oferecia-se a ceia (que era a tibornada). Assim se ia conversando e provando a aguardente pela noite fora, enquanto faziam companhia ao dono na "lambicada".

Também era uso fazer a tibornada por altura da apanha da azeitona e quando se fazia o azeite no lagar. Este prato era então feito no inverno no período de funcionamento dos lagares. Todos comem do mesmo alguidar ou em pratos individuais, sendo neste caso os lagareiros os primeiros a servirem-se uma vez que foram eles que confeccionaram a refeição. Assim se passava um serão agradável entre amigos.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

LOUSÃ


A Lousã é uma vila portuguesa no distrito de Coimbra, região Centro e sub-região do Pinhal Interior Norte, com 17 604 habitantes.
Situa-se na zona de transição entre as duas dinâmicas de desenvolvimento que demarcam a sub-região: de um lado, as terras mais «urbanas», mais próximas da capital regional; do outro, as mais afastadas, com carácter mais «rural». De entre os concelhos da sub-região com variação demográfica positiva, a Lousã é o que possui a mais elevada (18%), superior aos valores médios da região (3,4%) e do país (4,6%).
É sede de um município com 139,16 km² de área e 17 606 habitantes (2011), subdividido em 6 freguesias e limitado a norte pelo município de Vila Nova de Poiares, a leste pelo de Góis, a sueste pelo de Castanheira de Pera, a sul pelo de Figueiró dos Vinhos e a oeste pelo de Miranda do Corvo.
A Serra do Açor faz parte da cordilheira central que se estende desde Espanha á Serra da estrela, Serra do Açor e Serra da Lousã. Esta Serra é um local de larga beleza um local com uma fauna e flora espantosa podem-se ver raposas coelhos, açores que são uma ave de rapina, águias e até falcões, neste belíssimo local existe um belíssimo jardim botânico que está no Santuário de Nossa Senhora das Preces. 
Este Santuário pertence á Freguesia de Aldeia das Dez, Oliveira do Hospital e vale a pena visitar a 3 quilómetros deste local encontra-se uma pequena Aldeia Xistosa que está abandonada a Aldeia do Colcurinho. A Aldeia do Piódão também é um local magnifico para visitar.
A Serra do Açor faz parte da Cordilheira Central, de que fazem parte a Serra da Lousã, Açor e Serra da Estrela. O Ceira é um rio português que nasce na Serra do Açor, afluente da margem esquerda (sul) do rio Mondego, no qual desagua a alguns metros a montante de Coimbra.