terça-feira, 22 de outubro de 2013


Gastronomia


         Nos tempos mais antigos, teve a castanha um papel preponderante na alimentação do povo da Lousã, assim como as hortaliças, caça, alguns produtos de animais domésticos, juntamente com pão e trigo e centeio. Depois vieram o milho e a carne de açougue, e mais tarde a batata, arroz e peixe seco (bacalhau e outros), o peixe de água doce - truta e bogas desde há muito são utilizados uma vez que estavam acessíveis no rio Arouce ou mesmo no Ceira.
Gastava-se uma maior quantidade de azeite, mas relativamente pouco vinho. O arroz doce nunca falta nos casamentos, com belos desenhos e letras bordadas com canela. Nos últimos tempos do século XIX a alimentação da maior parte dos lousanenses resumia-se ainda à broa (em geral de milho amarelo, moido nas muitas azenhas espalhadas ao longo dos rios e levadas), hortaliças (couves e nabos), batatas, feijão, arroz, sardinha, azeitonas e bacalhau (sobretudo na Quaresma). Só em dias de festa é que comiam carnes e têmpero de carne de porco. As sopas em geral continham pouco caldo, ou eram quase secas, eram postas sobre broa esfarelada e abundantemente regada com azeite no prato. As sopas típicas são feitas com nabos e respectivas cabeças cortadas às rodelas finas.
Nos tempos mais antigos, teve a castanha um papel preponderante na alimentação do povo da Lousã, assim como as hortaliças, caça, alguns produtos de animais domésticos, juntamente com pão e trigo e centeio. Depois vieram o milho e a carne de açougue, e mais tarde a batata, arroz e peixe seco (bacalhau e outros), o peixe de água doce - truta e bogas desde há muito são utilizados uma vez que estavam acessíveis no rio Arouce ou mesmo no Ceira. Gastava-se uma maior quantidade de azeite, mas relativamente pouco vinho. O arroz doce nunca falta nos casamentos, com belos desenhos e letras bordadas com canela. Nos últimos tempos do século XIX a alimentação da maior parte dos lousanenses resumia-se ainda à broa (em geral de milho amarelo, moido nas muitas azenhas espalhadas ao longo dos rios e levadas), hortaliças (couves e nabos), batatas, feijão, arroz, sardinha, azeitonas e bacalhau (sobretudo na Quaresma). Só em dias de festa é que comiam carnes e têmpero de carne de porco. As sopas em geral continham pouco caldo, ou eram quase secas, eram postas sobre broa esfarelada e abundantemente regada com azeite no prato.


Os cozinhados mais célebres e típicos são:

Migas ou “aferventado”

Chanfana

Sardinha albardada

Tigelada lousanense

Tibornada no lagar

Cabrito grelhado


"No dia em que se fazia aguardente, convidavam-se os amigos e oferecia-se a ceia (que era a tibornada). Assim se ia conversando e provando a aguardente pela noite fora, enquanto faziam companhia ao dono na "lambicada".
Também era uso fazer a tibornada por altura da apanha da azeitona e quando se fazia o azeite no lagar. Este prato era então feito no inverno no período de funcionamento dos lagares. Todos comem do mesmo alguidar ou em pratos individuais, sendo neste caso os lagareiros os primeiros a servirem-se uma vez que foram eles que confeccionaram a refeição, assim se passava um serão agradável entre amigos.
No dia em que se fazia aguardente, convidavam-se os amigos e oferecia-se a ceia (que era a tibornada). Assim se ia conversando e provando a aguardente pela noite fora, enquanto faziam companhia ao dono na "lambicada".

Também era uso fazer a tibornada por altura da apanha da azeitona e quando se fazia o azeite no lagar. Este prato era então feito no inverno no período de funcionamento dos lagares. Todos comem do mesmo alguidar ou em pratos individuais, sendo neste caso os lagareiros os primeiros a servirem-se uma vez que foram eles que confeccionaram a refeição. Assim se passava um serão agradável entre amigos.

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